Na tecnologia está a resposta

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Na tecnologia está a resposta

A sustentabilidade é um problema global, que exige respostas locais/individuais. A solução não é única, mas distribuída em todas as atividades humanas, e onde se insere o nosso trabalho do dia-a-dia. Numa realidade de alterações climáticas é nossa responsabilidade usar as tão propaladas vantagens tecnológicas para criar um futuro mais sustentável. Importa passar à ação, transformar processos e metodologias ineficientes onde nós como elementos produtivos da sociedade nos inserimos.

No passado o trabalho presencial implicava movimentos pendulares e consequentemente uma contribuição negativa para o ambiente, qualidade de vida e produtividade da sociedade. Na racionalização deste modelo de trabalho está parte da solução. São os novos modelos híbridos e consequente racionalização do local de trabalho, numa gestão pragmática desta nova realidade que se obtém ganhos evidentes. A recente pandemia obrigou as sociedades a encarar o trabalho remoto como necessário e com evidentes benefícios. Assistimos atualmente a uma redução dos movimentos pendulares, ganhos de tempo e produtividade e melhorias substanciais no equilíbrio entre o trabalho e o lazer. Uma melhor qualidade de vida, beneficiando os colaboradores e o meio ambiente.

Com esse mesmo pragmatismo, como exemplo, no ISQe implementamos e disponibilizamos ferramentas de gestão do local de trabalho (WorkInOffice) que implementa uma estratégia de “hot seat” racionalizando o espaço necessário para a força de trabalho, permitindo ganhos em todos os atores envolvidos. Implementa também a digitalização de processos internos, anteriormente tão dependentes de papel, agora desmaterializados. Felizmente a tecnologia é exatamente a resposta para criar serviços mais eficientes, que usam menos energia ou recursos físicos.

Por exemplo, é sabido que a distância traz muitos desafios, especialmente em sociedades habituadas a formações presenciais. Estas mesmas ações de formação representam custos ambientais que podem ser mitigados recorrendo a soluções tecnológicas. Aqui há também a necessidade de uma mudança, uma evolução na forma de apresentar e transmitir a formação, com a criação de conteúdos remotos, adaptados à exigência de formações à distância e numa aposta de em resposta às novas gerações, habituadas a conteúdos curtos e recompensas imediatas.

Da mesma forma que assistimos a uma dispersão da força de trabalho, do escritório para as suas casas, novos desafios se apresentam para manter a competitividade e eficiência das nossas organizações. No ISQe, o nosso modelo WAVE pretende aproximar a força de trabalho sem retirar a flexibilidade e os ganhos de produtividade conseguidos.

E se a distância prejudica a ligação entre colaboradores, a disseminação de conhecimento entre colegas, importa usar mecanismos e ferramentas que melhorem a gestão da formação na organização. Por exemplo com recurso a ferramentas sustentadas em Machine Learning a tecnologia atual permite-nos identificar as áreas de melhoria e atuar sobre as mesmas.

Futuro

Vivemos um presente acossado pela guerra, alterações climáticas e instabilidade económica. Não é altura de baixar os braços, mas sim de aproveitar as imensas soluções tecnológicas que estão a ser criadas um pouco por todo o mundo, por organizações que tal como o ISQe, estão comprometidas em contribuir ativamente na resolução destes problemas, agora e para o futuro. Estas tecnologias são fulcrais para o objetivo, e se o caminho para a sustentabilidade é longo e árduo, apoia-se com certeza nestas tecnologias.

Carlo Marques, Head of Business Apps no ISQe
Este artigo foi publicado na Líder Magazine, edição Outono 2022.
Filipe Seixas
filipe.seixas@isqe.com